terça-feira, 14 de junho de 2011

PARA REFLETIR

Eu etiqueta
(ANDRADE, Carlos Drummond de. O Corpo. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 1987. p. 85-7)


1. Ao ler esse poema de Drummond, você identifica alguma situação que enfrenta no seu cotidiano, em casa, na escola ou mesmo entre amigos?
- Sim, por todo lugar, em quase tudo que usamos há algum tipo de propaganda. Uma roupa, um calçado, um acessório...


2. Ao comprar uma roupa de grife, isto é, que tem uma etiqueta, ou uma camiseta que vem com a logomarca da empresa que a fabricou, você acharia estranho estar pagando para ser utilizado como um outdoor ambulante?


- Na verdade, quando compramos determinado produto de alguma marca famosa, pensamos em nós mesmos, em estar mostrando que possuímos aquele produto de tal marca, e assim fazemos uma propaganda de nós mesmos. Mas pensando por esse lado, é estranho sim, pensar que estamos sendo USADOS como um outdoor ambulandte para a propaganda da marca.


3. O poema realça a capacidade humana de pensar, agir e decidir sobre a própria vida como um valor fundamental. Entretanto, vivemos numa sociedade em que a imagem  é uma das coisas mais importantes e, por isso, a roupa e os objetos que usamos são algo que nos identifica como mebros de determinado grupo ou classe social. VocÊ acha que se despersonaliza, deixa de ser autêntico, quando escolhe produtos pela marca que ostentam?

- Eu acredito que não, se uma pessoa compra determinado produto mesmo sendo pela marca, ela está comprando porque quer. Quer ser assim, se vestir assim, é uma escolha dela e e não se despersonaliza por isso.

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